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segunda-feira, 29 de junho de 2009

Imagens inesquecíveis do REI DO POP!






































































































































































































































































































































Resolvi colocar as fotos separadas do texto porque como selecionei muitas, acho que fica melhor assim... e ELE MERECE!!!
Por serem de Michael Jackson, acho que a maioria dessas fotos dispensa comentários... Vamos então à minoria delas:
A sétima foto é de Michael com outros astros e estrelas na Campanha "Usa For Africa", em 85, na gravação do clipe da música "We are the world". Temos na foto, de cima pra baixo, e da esquerda pra direita: Lionel Richie, Tina Turner, Willie Nelson, Bob Dylan, Bruce Springsteen, Cybdi Lauper e Michael Jackson. Simplesmente os "top" da época!!!
A décima primeira foto é uma montagem com as várias fases (e faces) de Michael. Suas muitas "caras" ao longo dos anos, décadas...
Da décima quinta a vigésima primeira fotos temos as capas de todos os albuns-solo dele, de 1979 a 2001.
A ante-penúltima foto é a capa do LP "Usa for Africa", de 1985. Camapnha da qual ele foi um dos principais organizadores, além de ter sido, ao lado de Lionel Richie, um dos autores da canção "We are the World" (tradução: "nós somos o mundo").
A oitava, a décima quarta e a penúltima fotos mostram Michael no clipe de "Thriller" (primeiro numa foto em que está entre os zumbis, depois dançando a coreografia e por última, virando aquele lobisomem que aparece no começo do clipe).
A última foto mostra a capa do fime "Moonwalk", de 1988.
OBS: Conte as fotos sempre de cima pra baixo e da esquerda pra direita.

Bye, Michael Jackson... meu ídolo de toda a vida!!!

(Escrito ontem, dia 28/06/2009)

Michael Jackson nos deixou... e eu acho que ainda não caiu a ficha totalmente. Não pra mim, ainda mais que meus ídolos sempre fizeram parte da minha vida de uma forma muito intensa!

Tudo bem que ele nunca pareceu pisar mesmo aqui na Terra. Agora ele está livre pra flutuar pela lua no seu passo “moonwalk”. É provável que ele vá muito além da nossa lua, talvez visite outros planetas e as luas desses planetas, outras estrelas, outras galáxias... Michael não era mesmo desse mundo!

Eu queria ter escrito sobre este assunto aqui anteontem. Mas não consegui. Fiquei muito abalada pra querer saber de internet. No dia seguinte de sua partida pro outro lado, eu fiquei fazendo algo que normalmente não faço: vendo TV o dia inteiro, com notícias sobre ele... fiquei tentando acreditar no que via e ouvia.

O engraçado (que não tem nada de engraçado, na verdade) é que cerca de uns dois ou três dias antes dele nos deixar, eu estava na sala de TV, que é, junto com o meu quarto, o meu cômodo preferido da casa. Ali tem o “meu mundo” particular e meus maiores tesouros: meus livros, DVDs, VHSs, CDs, discos de vinil e K7s. É ali também que “moram” todos os meus avatares, minhas fadinhas, bruxinhas, anjinhos... É ali também que ficam minhas telas e tintas, e meu violão. Ali costumo escrever meus planos em agendas, pintar, assistir meus filmes preferidos (embora às vezes prefira assistir no meu quarto) e tocar meu violão, cantarolando as músicas que gosto. No meu futuro lar que já estou preparando, vou separar tudo isso. Mas confesso que adoro mesmo este cômodo, que também serve de quarto de hóspedes (já que nele há um sofá-cama) e de quarto de passar roupa (onde ficam a tábua e o ferro de passar). Nessa mistura organizada que há ali, eu gosto de pensar na vida, meditar, rezar... Ou apenas ficar vendo o céu, pela janela. Bom... tudo isso é pra contar como e onde eu estava quando de repente, eu senti um aperto no peito e comecei do nada, a cantar a música “Man in the mirror” do Michael, sentada no sofá cama e me olhando no “espelho” que o brilho do armário de madeira faz. Cantei a música toda, com muito sentimento. Pensando mesmo nas palavras que ela diz. Então comecei a “ter saudade” do Michael Jackson. Me deu uma baita vontade de assistir ao DVD e clipes dele que eu tenho. Na verdade eu tinha dois, mas um deles, que traz poucos clipes – só que todos em versões mais longas – sumiu misteriosamente da minha estante. Então assisti ao DVD pensando: “enquanto ele não volta, tenho como matar a saudade”.

Eu estava ansiosa por sua volta. E não só eu... No começo deste ano, eu estava na casa de uma amiga, quando ela disse que estava louca pra conhecer as novas músicas, shows e clipes do Michael. O primeiro e único Rei do Pop estava se preparando pra voltar a fazer seus shows e todos os ingressos já haviam sido esgotados. E o mundo esperava pra novamente se colocar aos pés da magestade que Michael sempre foi. E eu, naturalmente falaria aqui neste blog sobre sua volta espetacular aos palcos, com todo o meu entusiasmo de fã.

Infelizmente as coisas aconteceram de maneira muito diferente... e inesperada... e triste!!! Essa partida tão precoce de um dos meus maiores ídolos me pegou – e ao mundo todo – tão desprevenida que acabou me levando a uma quase-crise pessoal. Relembrei toda a minha vida até aqui. E ele sempre estivera “comigo”. SEMPRE. Esse cara me “acompanhou” por minha infância, adolescência e juventude. Não em partes dessas fases, mas em cada uma delas inteirinha!

Praticamente já nasci sabendo da existência dele. Ou melhor, quando eu nasci ele já era um astro de brilho incomum. Então, desde que me entendo por gente, sei que ele existe (EXISTE – não acredito em morte por isso não posso usar este verbo no passado).

Eu era uma criança muito inquieta e embora parasse na frente da TV pra ver desenhos, programas infantis e novelas, detestava jornal e programas jornalísticos em geral. Então, eu ouvia muito falar dele. Era Michael Jackson pra cá, Michael Jackson pra lá. Mas eu não sabia como ele era. Portanto, eu imaginava que ele fosse como a maioria das pessoas estrangeiras que eu via aparecer na TV e de quem eu nem sabia os nomes: branco, louro e de olhos azuis ou verdes. Não que eu fosse racista, mas eu era bem pequena e estava acostumava a ter essa imagem dos estrangeiros!

Um dia finalmente eu o vi. Não lembro em que programa, mas acho que era o “Fantástico”. Ele apareceu primeiro com seus irmãos e depois em um dos primeiros clipes de sua carreira-solo. Então perguntei pra quem estava do meu lado (que não lembro bem se era minha mãe, meu tio ou minha tia...): “O Michael Jackson é preto”? Era uma pergunta-afirmação, claro. Mas fiquei surpresa em ver um estrangeiro negro sendo tão popular! Foi a primeira coisa que me impressionou nele. Sinceramente, não sei explicar, mas sei que achei aquilo muito legal!

Histórias de uma fã...

O primeiro clipe dele que me lembro de ter visto inteiro foi “Beat it”. Eu amei essa música desde o primeiro momento em que a ouvi! Então, amei o clipe também. Michael Jackson cantando e dançando aquela coreografia me fez ficar de boca aberta diante da TV, paralisada! O interessante nesse clipe é que ele a medida que em andava, vinha dançando e se mexendo de um jeito muito... muito, digamos... muito Michael Jackson!
Cheguei a pensar que talvez ele realmente andasse assim... dando passinhos de dança o tempo todo! Claro que eu ainda não entendia nada de inglês, mas era metida a cantar as músicas internacionais de que eu tanto gostava. Um tio meu, que sempre morou comigo tinha mania de fazer umas “traduções” engraçadas e eu costumava usá-las pra poder cantar as músicas que eu não entendia. Ao ouvir “Beat it”, meu tio se saiu com essa: “Mas esse cara pede sempre o mesmo prato! Ele não se cansa de comer pirê?! Só canta “pirê, pirê!” Bom... como todo mundo sabe, o certo é purê (geralmente de batatas) Mas também se fala “pirê”. Então eu vivia cantando o “pirê do Michael Jackson” o dia inteiro!

E não era só isso... Eu ia pra frente do espelho, no meu quarto e ficava TENTANDO imitar os passos dele nessa coreografia, ao mesmo tempo que cantava “pirê, pirê”, como uma maluquinha, embora soubesse que isso deveria significar tudo menos aquele prato que a minha avó costumava fazer e que combinava tão bem com aquele peixe frito ou ensopado do almoço-mais-caprichado-de-domingo. Embora eu não fosse uma criança extremamente tímida, eu não deixava ninguém me pegar fazendo aquilo! Morreria de vergonha se minha mãe por exemplo, me visse “em cena”.

Lembro que me orgulhava de ser a única aluna da minha classe que sabia falar o nome dele corretamente: “Maikééoll Djéaékson” e que mais por causa dele do que por qualquer outro motivo, a pirralhinha aqui passou a acompanhar o Jornal Hoje e o Nacional quase diariamente junto com os adultos de casa. Assim sendo, eu estava na frente da TV quando ele apareceu pela primeira vez fazendo o “Moonwalk”. Meu queixo voltou a cair, é claro! Na minha escola, os moleques ficavam disputando quem conseguia imitar o “Marcus Jekis” melhor! Ninguém conseguia nada, claro! Mais impressionada eu fiquei quando soube que ele tinha criado aquele passo – o que se confirmou anos mais tarde: o “moonwalk” foi mesmo invenção do Rei do Pop, já que o passo feito pelos artistas negros dos anos 40 era bem diferente: eles andavam pra trás, parecendo MESMO estar andando pra trás. Já o Michael, aparentemente estava andando pra frente mas... SURPRESA! Ele ia pra trás!!! Parecia estar em uma esteira!

Mais tarde um falatório terrível: “Michael Jackson virou um monstro!”. Quando eu vi o clipe/filme de “Thriller” eu fiquei com medo. Minha tia ficava me dizendo: “é só um filme”, exatamente como ele próprio dizia à namorada, justamente neste filme! Passado o medo, me apaixonei por aquela coreografia – mais um show dele!

Não me lembro se foi antes ou depois de “Thriller” (clipe) que isso aconteceu, mas teve uma vez que eu o vi em uma apresentação em que ele apareceu sem a luva branca e após começar a cantar um dos seus sucessos de quando era criança, ele interrompeu a música e foi ANDANDO NORMALMENTE até os músicos e dizendo: “Stop!”. Ele não queria cantar aquilo e parou no meio. Mas o que mais me chamou atenção é que tive a resposta pra uma de minhas dúvidas de criança: sim, Michael andava normalmente, ele sabia sim, caminhar sem dançar! Que revelação! rsrsrs

E assim continuou... só dava ele! Nas festinhas de aniversário de crianças da minha rua, em festas de casamento, festas da escola, no rádio, na TV, nas revistas que minha tia comprava, nas conversas de adultos e de crianças ele era sempre o som e o assunto. Era citado nas novelas e em todos os programas da TV, apareceu até em um desenho dos Flintstones como Michael Jackstone (isso não lembro quando, só lembro que eu vi)!

Lembro bem dos comentários sobre o acidente em que ele queimou o cabelo e fiquei feliz quando soube que ele estava bem...

Veio então o clipe de “We are the world”. Que coisa mais linda era aquilo!!! Passava toda hora, em todos os programas! Passei a admirá-lo mais ainda, porque sabia que ele era um dos principais cabeças da campanha e um dos dois autores da bela canção que reuniu numa só voz os maiores astros e estrelas da música americana da época (1985). Mais uma vez ele foi O assunto.

Polêmicas... calúnias... besteiras a granel...

Mas infelizmente não se falava apenas coisas boas sobre ele. Minha professora de inglês na época, a mesma que havia nos dado antes a letra de “We are the World” traduzida, andou falando umas coisas que me deixaram (e à turma toda) intrigada. Na época eu tinha uns 10 anos e foi a primeira vez que ouvi algo negativo a respeito daquele cantor de quem eu já era fã. Vou tentar colocar aqui as palavras dela, pelo menos como eu me lembro: “o Michael Jackson está tomando injeções pra clarear a pele. Ele quer se tornar branco. Ele quer mudar de raça! Já operou o nariz e os lábios pra não deixar nenhuma marca da raça negra nele. Reparem que na parte de dentro da capa do disco “Usa For Africa, tem uma foto dele ao lado do Paul Simon e ele está mais branco que o Paul!”. Muito bem... eu reparei... Não o achei mais branco que o Paul Simon, não! Estava com a pele bem morena, mas parecia mesmo ter clareado um pouco. Suas mãos tinham a pele mais escura que a do rosto e isso me fez achar que talvez ele estivesse usando maquiagem. Mas por que ele usaria maquiagem? Maquiagem não era coisa de mulher?... Bom... de fato o nariz dele estava mesmo bem mais fino do que antes e os lábios, se havia alguma diferença, não chegava a ser muito significativa.

De qualquer forma, eu me negava a acreditar naquilo, ou mesmo em ficar julgando-o como já tinha tanta gente fazendo. Boatos absurdos surgiram: que ele dormia numa câmara pra rejuvenescimento, que ele havia trocado todo o seu sangue porque não queria ter mais nenhuma gota de sangue negro (como se houvesse isso – afinal todo mundo tem sangue vermelho, oras!), que ele iria reaparecer louro no próximo disco, que ele queria ficar andrógeno, que ele estaria fazendo plásticas pra se parecer com sua grande paixão recolhida: Diana Ross... Boatos e mais boatos. Nada de concreto a não ser que ele estava gravando seu próximo disco cujo lançamento havia sido adiado pro ano seguinte.

Quase fiquei “de mal” com o Michael!!!

E em 87, o tão esperado LP “Bad” foi lançado. Eu estudava com uma fã fanática dele que não falava em outra coisa... Na TV, a Xuxa também não falava em outra coisa, afinal ele também é ídolo dela. Ao ver as novas fotos dele e assistir ao clipe de “Bad” no Fantástico, embora eu tenha adorado a música e a coreografia, comecei a ir me deixando levar pelos boatos que se multiplicavam em torno da mudança imensa em sua aparência. Ele realmente estava branco (ou quase)! Ok... não estava louro. Mas a pele havia mesmo clareado! Ele estava maquiado, e com uma roupa que achei maneiraça! E dançando divinamente!!! Mas o nariz fino, a pele bem mais clara me fizeram considerar os comentários que eram gerais: Michael não queria mesmo mais ser negro e estava dando um jeito de apagar o passado, fingindo ser branco. Meu Deus! Isso seria verdade? Se fosse, eu não acharia legal, já que eu havia tomado o antídoto anti-racismo fazia muito tempo!!! Eu não aceitaria aquilo! E pra piorar, havia meus próprios familiares dizendo coisas do tipo: “Como será que os pais do Michael se sentem vendo-o renegá-los dessa maneira? Ele deve ter renegado toda a família, que é negra, os irmãos, todos. Ele deve ter vergonha deles agora que virou branco, nem deve ter mais contato com eles”. E isso era geral! Todo mundo pensava – e falava – isso!

De fato o Michael apareceu mais sério e com cara de malvado no clipe de “Bad”. Ele parecia outra pessoa. Não sei se eu estava cega ou burra (ou o que é mais provável, influenciada pelos boatos maldosos) mas não percebi de imediato que aquilo era apenas mais um personagem que ele, ator nato que era, incorporava com perfeição. Comecei a achar que ele havia mesmo mudado. Que ele agora estava renegando sua raça, que estava deixando de ser o garoto gente boa e meigo pra ser um cara violento e antipático! Construí essa imagem dele na minha cabeça e isso durou um tempinho.

Mas logo essa imagem foi toda quebrada, derretida... ou sei lá o que! Foram várias coisas que me fizeram descobrir – ou reencontrar – por trás daquelas plásticas e daquela roupa maneira-mas-malvada o meu ídolo de sempre.

Havia uma propaganda da Pepsi em que um menino entrava em seu camarim, vestia suas roupas e seu chapéu e ficava imitando seus passos de dança. Depois, ele entrava ali e sorria pro menino. Uma propaganda tão simples e que serviu pra “quebrar o gelo”. Eu o vi sorrir novamente e era o mesmo sorriso de menino de sempre!

O clipe de “The way you make me feel” também ajudou nisso: ele aparecia nesse clipe com uma roupa bem normal e com uma cara (me refiro à expressão) bem diferente da cara de bad-boy do clipe de “Bad”. Era apenas um cara normal tentando conquistar uma garota bonitona. E com mais uma coreografia de fazer cair os queixos dos simples “mortais” como euzinha aqui!

E pra completar e fechar o ciclo do meu “retorno ao ídolo”, vi uma reportagem no Jornal Nacional que me emocionou bastante. Não lembro a data certa, mas ele recebeu um prêmio na escola em que estudara: uma escola para alunos NEGROS. Ele foi lá receber a homenagem e estava todo feliz com isso. Foi aí que a ficha me caiu de vez! Ora, se ele quisesse mesmo, como os tagarelas de plantão diziam, se desvincular de seu passado, de suas raízes e origens negras e virar a página se tornando uma outra pessoa, ele naturalmente não compareceria ali naquele local que pertencia a seu passado – e muito menos pra ser chamado de negro em rede nacional (já que o evento contou com a presença da imprensa – como tudo o mais que se referia a ele). Mas ele estava ali e eu pude ver novamente o garoto meigo de sempre.

Enxerguei que ele não renegara sua raça. O motivo de seu clareamento eu ainda não sabia, mas com certeza deveria ser outro. E eu definitivamente estava disposta a não me preocupar mais com isso e não julgá-lo porque estava claro como água que ele não tinha vergonha ou raiva de ser chamado de negro. Eu não entendia porque ele nunca falava sobre este assunto, não dava entrevistas, não se defendia.. Mas um dia ele explicaria isso! Além do mais, não interessava se sua pele estava despigmentada. Ele sempre seria um representante da raça negra e acima disso um artista sem igual! E eu sempre seria sua fã!

E assim foi. Continuei agindo como a fã que eu era. Acompanhando-o, ouvindo suas músicas, assistindo todos os clipes, especiais e reportagens que passavam sobre ele na TV. Em janeiro de 89 quando eu estava com minha mãe, tio e uma amiga da minha mãe em Guarapari, deixei de ver a novela (e todo mundo em casa ficou sem “O Salvador da Patria” naquele dia) pra ver o especial sobre o Michael apresentado pela Via Negromonte (outra grande fã do nosso astro) no SBT. Pena qua ali não havia vídeo-cassete pra que eu pudesse gravar!!! Lembro que o cara que nos alugou a casa e que estava morando num Trailler ao lado nessa quinzena entrou na sala e ficou vendo com a gente o especial. Ele disse, com os olhos pregados na TV: “Vai dançar assim lááá não sei onde!”. rsrsrs

No dia que eu ia ao cinema com a minha amiga (aquela que estudou comigo em 87 e 88 e que era fã de carteirinha dele) ver o filme “Moonwalk” eu simplesmente não pude sair porque tinha que estudar pra provas e minha mãe era assim: os estudos antes de tudo! Depois que as provas passaram o filme havia saído de cartaz. Mas naquele especial ali, do SBT, vi cenas desse filme que me fizeram querer vê-lo! Havia ali muita coisa legal, em especial o fantástico clipe de “Smooth Criminal”, que me fez novamente “babar” vendo o Michael dançar. Cara! Ele, junto com sua turma de dançarinos, botava seu nariz quase no chão sem sequer dobrar os joelhos ou a coluna! Qualquer um de nós, seres normas, que ousasse TENTAR fazer isso, certamente iria esborrachar a cara no chão! Mesmo que estivesse amarrado ao chão pelos pés, seria uma façanha incrível!!! Ele também subia em uma mesinha e rodava, rodava, rodava... Sem apoio algum, sem rodinhas nos pés! rsrsrs

Todos os clipes que eu via, do Michael – o último até então havia sido o também ótimo “Leave me alone” me deixavam mesmo fascinada! Até minha madrinha, uma senhora já cinquentona, se encantava com a enorme criatividade dele!

Em 1991, com Black or White não foi diferente! O tão esperado e anunciado vídeo-clipe inovou mais uma vez e fez o mundo inteiro parar na frente da TV! O clipe era impressionante e mostrava Michael em todas as partes do mundo dançando com pessoas de todas as raças! A letra dizia “não importa se você é preto ou branco”. Ele finalmente, de uma maneira bem discreta, tocava no delicado assunto que o cercava nos últimos anos. Ali eu tive uma certeza estranha de que ele esclareceria isso mais tarde e mais diretamente. Durante os anos de 92 e 93 o que vimos foi uma sucessão de músicas e clipes de qualidade impressionante. Um sucesso atrás do outro e Michael como sempre, no topo do mundo!

Revelação do vitiligo e vinda ao Brasil...

Em 93, depois de 14 anos sem dar uma entrevista pra imprensa, ele apareceu no programa de Oprah Winfrey onde concedeu a entrevista que calaria a boca de muitos especuladores de plantão: revelou que não clareara sua pele por vontade própria e que era vítima da doença chamada vitiligo. Nesse momento, a peça que faltava do quebra-cabeça se encaixou perfeitamente, pra mim. Quando li sobre este assunto tudo ficou mais claro na minha mente. Eu comecei a ligar as coisas, algumas lembranças vieram à tona. Entendi o porquê das luvas e tudo o mais... E pra confirmar minhas conclusões, eu comprei uma revista na época em que Michael veio ao Brasil.

Lembro que, em outubro de 93 eu ouvi pelo rádio, ao vivo sua apresentação em São Paulo e mesmo sem poder estar lá, eu estava em êxtase! Não parava de dizer pra mim mesma: “Ele está no Brasil, no Brasil!”. E cantei, gritei, vibrei, dancei, pulei e chorei como se estivesse lá no meio daquela multidão! Após os dias que ele esteve no Brasil, dias em que eu ficava mais ligada que o normal na televisão pra ver tudo que passava sobre ele e sua estada em solo tupiniquim, eu comprei um monte de jornais e revistas que traziam a cobertura completa da passagem da turnê Dangerous pelo Brasil.

Pois bem: numa dessas revistas (não lembro qual, tenho que encontrá-la – clarooo que guardei todas!), bem na capa, havia uma foto grande e tirada beeeemmm de pertinho do Michael durante o show. Parecia já ser o final do show e a iluminação não escondia nada, pelo contrário, permitia uma visão bem clara do rosto dele. Com o suor, a maquiagem havia derretido e dava pra ver não só o sinal de barba (bem feita, claro) como também as manchas enormes e brancas espalhadas pelo rosto dele contrastando com pequenos restos de pele amarronzada que a ausência da maquiagem deixava à mostra. Eu não fiquei surpresa, porque ele já havia revelado que sofria da doença. Mas fiquei meio chocada com a visão daquilo. Claro que agora já vi imagens ainda mais chocantes no Youtube que mostram com clareza a doença que mudou a vida do maior ídolo pop de todos os tempos. Mas naquele momento era a primeira vez que eu via seu rosto manchado. Os lábios dele nem estavam tão finos quanto diziam...

Pra quem ainda tem dúvidas quanto ao vitiligo de Michael, aqui está a prova (no final do vídeo também aparecem outros casos de vitiligo em pessoas negras)::
http://www.youtube.com/watch?v=15TSEKXXIvI

Quanto ao nariz fino e o cabelo alisado... Oras, se uma pessoa branca faz plástica pra dar uma achatada em um nariz comprido e faz cachos no cabelo ninguém fala que a pessoa está querendo mudar de raça, né? O próprio Michael chegou a dizer umas coisas que nos levam a pensar no assunto. Primeiro, em 93 nessa famosa entrevista pra Oprah Winfrey ele disse: “Se todas as pessoas que fizeram plástica em Hollywood resolvessem tirar férias ao mesmo tempo, a cidade ficaria vazia”. Um dez anos mais tarde ele comentou sobre o quanto o mercado de bronzeamento fatura e que ninguém acusa essas pessoas de quererem virar negras. E é verdade! As pessoas branquelas tostam no sol pra pegar uma corzinha e fazem até bronzeamento artificial. No entanto não são criticas por isso. Já o Michael sofreu de uma doença irreversível e a única maneira de diminuir o contraste das manchas branquíssimas em sua pele negra era clarear as poucas partes escuras que ainda restavam em seu corpo. Se fosse o contrário estaria tudo bem. Quanta hipocrisia e quanto preconceito!!! Ele não parecia insatisfeito com sua raça, mas sim com o racismo. E achar que um negro não tem direito a fazer plástica, alisar cabelo ou mudar o formato do nariz é uma forma de racismo!

A verdade é que Michael Jackson foi um dos artistas que mais exaltou a raça negra. Ele fez o mundo inteiro, inclusive pessoas brancas ouvir “música de preto” e dançar “dança de preto” como nunca havia acontecido antes! Ele junto tudo mundo! Ele jamais abandonou seu estilo musical, que trazia a black music dentro de uma mistura irresistível de rock, soul, funk (do verdadeiro, não essa merda que temos no Brasil e conhecemos como pancadão) e etc. E também jamais deixou de lado sua dança de negão, que tanto encantou – e encanta – o mundo! Ajudou a sua mãe África como nenhum outro artista! Esteve na África, fez campanhas e mais campanhas, sempre colocou artistas negros em seus clipes e em todos os trabalhos por ele realizados. Seu médico particular (agora o conhecemos) é negro. Michael, ao contrário do que as más línguas diziam, nunca fez troca de sangue nem se afastou dos pais e demais familiares. Pelo contrário: sempre esteve com eles. Ele jamais renegou sua família e sua origem. Essa é a mais pura (e óbvia) verdade.

Em 2003 eu assisti ao documentário feito por um jornalista que passou dias e dias vivendo dentro da casa do Michael em Neverland. Foi televisionado no Brasil pela Rede Bandeirantes (se não me engano). Ali eu vi ele dizer muitas coisas esclarecedoras. Ele perguntou ao repórter que mal há em se compartilhar a cama e mais uma vez se declarou inocente das acusações de pedofilia (o que no meu ver ficou provado quando ele decidiu encarar a situação e foi a julgamento – sendo absolvido). Disse que não era satisfeito com sua aparência, com suas espinhas, seu nariz e que não gostava de olhar-se no espelho. E fez esta declaração (que o Globo Repórter mostrou anteontem):

“TENHO UMA DOENÇA QUE DESTRÓI A MINHA PELE E NÃO HÁ NADA QUE EU POSSA FAZER PRA IMPEDIR ISSO. QUANDO DIZEM QUE EU QUERO DEIXAR DE SER O QUE SOU, ISSO ME MACHUCA.”

Isso me fez imaginar como ele devia se sentir com tanta gente falando asneiras sobre ele... Qualquer pessoa no lugar dele iria querer se isolar se refugiar em um mundo de fantasias. Mas nem mesmo lá ele teve paz. Ter dinheiro é bom mas tem suas desvantagens! Michael, o eterno Peter Pan que não foi feliz no amor e se sentia sozinho gostava de viver cercado de crianças – além de seus próprios filhos... Mas até disso ele teve que abrir mão porque ficou traumatizado com isso. Aqueles que queriam extorqui-lo perderam a galinha dos ovos de ouro quando ele foi inocentado no tribunal e logo depois se mundou de Neverland dizendo que nunca mais andaria com crianças. Vou ser bem sincera: acho que a ausência de crianças e de seu mundo maravilhoso de Neverland só piorou seu estado emocional e deixou sua saúde física e mental ainda mais frágil.

Michael Jackson tinha suas esquisitices? Tinha! Mas grande parte dos famosos também têm! E muitos tem esquisitices mas não têm metade de seu talento. Por que será que ele se destacou numa década em que surgiram tantos ídolos? Como todo mundo sabe, Michael despontou nos anos 60, estourou nos 70, se consagrou de vez nos 80 virando o Rei do Pop e conseguiu manter-se no topo nos 90. Depois... Vários acontecimentos em sua vida o fizeram ir meio que “encolhendo” e agora ele estava querendo muito se “desencolher”. Mas estava com a saúde abalada demais pra dar conta de tantos shows. O peso da responsabilidade o fez exagerar ainda mais na dose de ensaios e de remédios!

Seu álbum de maior sucesso foi lançado nos anos 80, o “Thriller”. Naquela década em que ele conquistou de vez o trono e a coroa, surgiram muitos popstars. Mas por que será que nenhum deles jamais conseguiu se igualar ao Michael? Vejamos... na minha opinião...

Madonna é quem mais costuma ser colocada por alguns sem noção em pé de igualdade (ou quase isso) com Michael Jackson. Mas realmente isso é falta de informação e de bom senso. Quando ela apenas despontava pro sucesso ele já era o Rei do Pop. Isso mesmo: ela despontou em 83, estourou em 85, atingiu seu auge em 86 e começava a cair e ser deixada de lado em 88 quando decidiu apelar (ainda mais – e muito mais – do que já apelava antes)!. Bom... os fãs dela, costumam dizer que ela é a “rainha” (no meu ver só se for a rainha do oportunismo) e a mídia de certa forma, até compra a idéia. Mas não é algo espontâneo. Sempre que aparece algum rei, tratam de encontrar uma “rainha”. Como Elvis era o Rei do Rock, cismaram de chamar a Janes Joplin de rainha – e ela nem era exatamente uma roqueira e Xuxa é a Rainha dos Baxinhos e andaram dizendo que o Sérgio Mallandro (!) era o rei! Mas... se Madonna está sempre na mídia, vende milhões de discos (mas bem menos da metade do que Michael já vendeu até hoje e tendo lançado um número muito maior de álbuns e singles do que ele!) e conquistou milhões de fãs pelo mundo por que ela não é digna de ser comparada com Michael Jackson? Bom... é simples! A palavra-chave: TALENTO. É isso que falta a ela e esse “isso” pra mim é TUDO pra um artista. Nunca a vi como um talento genuíno, mas como um produto muito bem fabricado pela mídia e pela imensa (e declarada) vontade dela própria de ser famosa a qualquer custo. Ela não era alguém em que manifestava algum tipo de talento natural ou que tivesse um dom ou gosto por uma ou mais artes. Ela não sabia se queria ser cantora, atriz ou modelo fotográfico. Apenas queria chamar atenção e ter fama. Por isso começou a atirar pra todos os lados! Nunca foi boa atriz, sempre teve que fazer uma ginástica vocal danada pra cantar (já que sua voz não é do tipo que flui naturalmente) e como compositora ou instrumentista sempre foi uma boa embromadora. Senão fossem compositores que fizeram seus maiores hits como Patrick Leonard entre outros, o que seria dela??? Ok, antigamente, mais do que hoje em dia, era comum grandes cantores e cantoras terem aqueles que compunham pra elas. Mas eram GRANDES VOZES. Não eram uma voz-de-Minie-Mouse-levando-uma-surra como é o caso da Madonna. Seguindo os passos de Michael, Madonna também passou a apresentar coreografias pra suas músicas. Mas até nisso, no meu ver deixava a desejar. Ela se encaixou no materialismo e no visual exageradamente colorido dos anos 80, sim. Mas era isso: muita produção, marketing, visual e compositores antenados com os assuntos que dariam ibope no momento. Quando percebeu que ia cair no esquecimento se não apelasse, ela simplesmente fez do sexo (que sempre esteve presente em seus discos) e de apelações e escândalos premeditados de todo tipo, sua arma pra ficar sempre na mídia enquanto. Enquanto isso, musicalmente ela procurava acompanhar as tendências do momento de acordo com o que o mercado exigia – até techno ela fez! Sem isso, ela teria “acabado” em 88, época do mal sucedido filme/disco “Who’s that girl” (entre outros fiascos cinematográficos). Por isso e por outras ela deve ser comparada com Brtiney, Spice Girls (com a vantagem de ter sido a primeira a usar essa estratégia), New Kids on The Block, Gretcheen, Kelly Key, Banda Calypso e coisas do gênero. Reconheço que ela é obstinada, esforçada e persistente. Mas não VERDADEIRAMENTE talentosa.
E o Prince? Bom... quanto a ele não posso dizer que não tenha talento, porque ele tem, e muito. É cantor, compositor, multi-instrumentista, arranjador... Mas não também não pode ser comparado ao Michael simplesmente porque perde feio em termos de sucesso, originalidade, carisma e criatividade. Também não gosto muito de sua voz, francamente. E ele não tem um repertório tão maravilhoso assim.
Cyndi Lauper é outro talento genuíno que estourou nos anos 80. Dela eu sou fã! Adoro mesmo sua voz imensa que percorre a escala musical com uma facilidade raramente vista, alcançando quatro oitavas com facilidade e indo do mais grave ao mais agudo num piscar de olhos. Suas músicas, seu jeito espontâneo e “doido” no palco, o sentimento que ela coloca nas músicas que canta e/ou compõe, sua aparência exótica, principalmente nos anos 80 e 90... tudo isso faz dela uma “ídola” pra mim. Diferentemente da Madonna, a Cyndi realmente ENTENDE de música. Ela sempre gostou de música, de cantar (e sabe cantar). Além disso ela só queria fazer o que tinha vontade e não o que o mercado exigia ou esperava que ela fizesse. Então, quando o mercado mudou, ela não acompanhou. Saiu do topo do mundo, da “crista da onda”. Mas seus fãs continuaram (e continuam) a seguindo... faça ela o que fizer. Outra coisa que ela tem e que eu admiro, além de tudo o que já citei e da inteligência: simpatia e nenhuma pose de estrela. Mas... embora eu ache a Cyndi um talento raro e especial, ela também não se compara ao Michael. Ele é o único que não precisou mudar com o mercado. Sempre manteve o seu estilo. Inovando, mas mantendo suas bases. E era o mundo que dançava conforme sua música (não o contrário). Só ele e mais ninguém conseguiu isso.
Pra terminar vou citar mais uma mulher (foram muitas estrelas femininas que surgiram ou estouraram nos anos 80): Tina Turner. Diferentemente das outras duas grandes figuras femininas que já citei aqui, a Tina não surgiu nos anos 80. Mas... foi naquela década que ela estourou e atingiu seu auge. Ela, pra quem não se lembra, era chamada de “Rainha do Pop” e associada ao Michael Jackson – sendo o ícone feminino mais carismático da época, especialmente em 87 e 88 quando ganhou mais destaque do que Madonna e Cyndi Lauper. Ela tem talento? Sim. Talento e uma voz digamos... diferente. Não bonita, na minha opinião, mas única. Nada contra ela, mas ela está longe de ter um talento que se compare ao do Michael. Na verdade eu acho que não existe uma rainha pop porque pra existir uma, ela teria que se igualar a ele em termos de fama e principalmente de TALENTO. Então acredito que ninguém mereça o “título”. Nem mesmo minhas queridas Cyndi Lauper e Alanis Morissette (que estourou nos anos 90 e tem conseguido manter o prestígio e o sucesso)!
Ouros astros e estrelas fizeram muito sucesso nos anos 80, 90 e atualmente. Mas quanto mais atuais, mais descartáveis são os ídolos. Eles são, em sua maioria produtos descartáveis e substituíveis (e com cada vez maior rapidez, o que não lhes dá tempo de deixar sua marca do mundo da música e do show buziness!

Estou falando dele, do Michael e não de outros cantores(as), mas precisava dizer o que ele tem a mais e porque não encontrei ninguém a altura dele dos anos 80 pra cá. Fato é que ele se destacou MESMO pelo artista que sempre foi.

Ele foi realmente perfeito na arte de cantar, de compor, de dançar. Mas ele também tinha vários outros talentos (vários mesmo), e alguns deles merecem destaque:

Sabem aqueles desenhos do encarte do LP Thriller? Foi ele quem fez. E desenhava bem! Como ator ele conseguia o mais importante: incorporar os personagens. E isso era visível nos clipes que ele fazia. Em “Thriller” por exemplo, ele incorporava aquele zumbi. E não é fácil dançar aquela coreografia toda mantendo aquela postura e aquela expressão de zumbi! Pois ele fez e com perfeição!

Outra coisa que eu percebo nele, ou melhor, nas músicas dele, é que elas têm alguma coisa que realmente nos toca. Isso está muito forte em músicas como “Beat it”, “Dirty Diana”, “Another part of me”, Smooth criminal”, “Give in to me” entre outras. Elas têm a mesma “coisa” e eu sinceramente não sei explicar muito bem o que é. Mesmo tenho estudado quatro anos de violão, nunca me liguei em termos técnicos. Seia ritmo, cadência?... Sei lá. Mas é a maneira como as notas musicais se encaixam e vão se modificando... as mesmas notas, em tons diferentes ou em posições invertidas. Algo simples e tão bonito que torna a melodia tocante e agradável aos ouvidos. Só sei que eu amo todas essas músicas e que cada vez que ouço uma delas não consigo ouvir apenas uma vez. Bom... mas como não sei descrever bem essa coisa em comum que elas têm em suas melodias, aqui estão os clipes dessa música. Acredito que ouvindo vocês possam entender do que estou falando:
http://www.youtube.com/watch?v=ZkGOiS75Lwk
http://www.youtube.com/watch?v=7Hg-IRZk4D0&feature=PlayList&p=25072338FE0A0A9D&playnext=1&playnext_from=PL&index=8
http://www.youtube.com/watch?v=mxdkZjR9DQQ&feature=PlayList&p=79B7247B0B291C2A&playnext=1&playnext_from=PL&index=26
http://www.youtube.com/watch?v=1fP61d77Z6U&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=g-CcqOe9WWU&feature=fvst

Falência e decadência... aonde?

Os sensacionalistas viviam dizendo que Michael estava decadente e falido. Acho que eu tenho conceitos diferentes dessas duas palavras. Ok, ele estava mesmo endividado e abalado após as acusações que sofreu. Mas se a fortuna dele é estimada em mais de um bilhão (na verdade bem mais) e ele deve MEIO bilhão como ele podia estar falido??? Mesmo que vendesse metade de seu patrimônio, continuaria um milionário! Mas ele não iria precisar disso porque estava retomando sua carreira.

Quanto á decadência... Bem, eu não vi isso, não. O cara vendeu mais de 700 milhões de discos e a cada turnê que fazia, batia novo record de público. A turnê que ele fez em 92/93 superou a de 87/88 e a de 96/97 superou a de 92/93. Isso é decadência? Um cara que lançava discos de quatro em quatro anos, ou de cinco em cinco, em média (e não um por ano, ou a cada dois anos como muitos cantores e bandas fazem) atingir uma marca tão alta e manter prestígio, sucesso, fama e popularidade em alta por mais de quatro décadas é estar decadente? O álbum “Dangerous”, e 91 superou o “Bad”, de 87 que por sua vez superou “Off the wall”, the 79. Estes álbuns só não superaram “Thriller”, o mais vendido do mundo com mais de 100 MILHÕES de cópias vendias até hoje. Em 2001 ele lançou o disco “Invincible”, que devido aos desentendimentos de Michael com a Sony Music não teve divulgação, nem turnê e foi boicotado pela gravadora sendo tirado das lojas três meses depois. Apenas o clipe de uma música foi lançado: “You rock my world”, música que havia vazado na internet antes do lançamento. E mesmo assim, o CD vendeu mais de 11 milhões de cópias em plena era da internet, quando atingir uma marca dessas já era difícil até mesmo pros astros do momento! E agora, Michael iria voltar... os ingressos se esgotaram por antecipação e ele teve que dobrar, triplicar, quadriplicar... os shows que faria: mais de um milhão estavam com ingressos comprados pra vê-lo.

Eu pergunto: Isso é decadência??? Fizeram de tudo pra derrubar o cara e ele continuou no seu trono por esse tempo todo! Isso é mesmo terrível pra quem sente INVEJA.

Meu Deus! Ele bateu mesmo todos os récords e conseguiu agora mais um! Hauhauha

Este é o texto mais longo do meu blog. Tnha que ser dele! Mas eu preferia um milhão de vezes estar falando de sua volta e não de sua partida pro outro lado dessa vida!!!

Paro por aqui porque quanto mais eu falo dele, mas eu quero falar, mais eu lembro de coisas que quero comentar. E assim não vou parar nunca porque Michael é um assunto realmente sem fim.

Vamos ouvir suas músicas, assistir seus vídeos, cantar e dançar muito com ele! Michael Jackson, agora mais do que nunca pertence a eternidade... e à nossa saudade!

Michael, seja feliz na sua caminhada e se algum teve dúvidas sobre o quanto é amado, bom...agora com certeza você sabe! Você parou o mundo pra te ver brilhar, e agora parou o mundo pra te ver partir... cedo demais... infelizmente! O vazio que você está deixando jamais será preenchido!!!

Vá com Deus, meu eterno e querido ídolo!!!

domingo, 14 de junho de 2009

Mephisto - Quantos Hendriks existem por aí?

Há uma semana e dois dias (na sexta-feira, dia 05 de junho à noite), eu estava na CAL (Casa das Artes de Laranjeiras), no Rio, pra assistir à peça "Mephisto", protagonizada pelo meu amigo Anderson Corrêa. A peça tem três horas de duração e embora seja um drama, tem momentos bem engraçados também.

A história real, tirada de um romance de Klaus Mann (que faz parte da história), se passa na Alemanha (época de Adolf Hitler). A peça tem início no começo da década de 20 e termina no final da década de 30.

O personagem central (interpretado brilhantemente pelo Anderson) é Hendrik Höfgen (nome verdadeiro: Gustav Gründgens) , um ator de Hamburgo que sonha se tornar o maior ator da Alemanha. Ele pertece ao partido comunista e simplesmente odeia Hitler. Ele defende a classe operária e faz do teatro uma maneira de defender a sua causa.

Porém, mtaaa coisa acontece e ele aos poucos vai mudando de lado. Ele vê que Hitler toma mesmo o poder, se torna um ditador e assim, abandona seus antigos amigos/companheiros, sua esposa e sua amante.

Ele que ficou famoso por sua performance na peça "Mephisto", interpretando o personagem Mephistófeles, acaba vendendo a alma pro "diabo" e enquanto seus amigos são torturados e mortos, ele vira um puxa-saco de Hitler e consegue o que quer: torna-se o maior ator da Alemanha e vira diretor do teatro de Berlim.

No final da peça, ele - já casado, provavelmente por conveniência, com uma atriz de caráter tão ou mais duvidoso do que ele próprio e irmã adotiva de sua prmeira esposa (!) - aparece sendo atormentado por fantasmas daqueles aos quais ele traíra no passado.

Miguel Falabella e José Wilker já interpretaram esse personagem nos palcos brasileiros.

Eu não tinha lido este romance, nem assistido ao filme (também houve um filme, nos anos 80) ou à peça. Então, confesso que fiquei meio abalada, ao final da peça. Adorei tê-la assistido! Mesmo porque é daquelas apresentações que servem não apenas pra nos divertir, como também e principalmente pra nos fazer refletir sobre a vida... sobre os valores humanos.

Será que tudo tem um preço? O que leva algumas (ou seria mais correto dizer muitas?) pessoas passarem por cima de amigos e parentes pra conseguirem aquilo que querem? Eu vi um defensor dos menos favorecidos no começo da peça discursar contra Hitler e até xingar a todos que estavam do lado deste, e no final vi esse mesmo personagem dizendo a plenos pulmões "Heil Hitler"!

Por quanto tempo o ser humano consegue preservar seus valores sem se vender e renegar todos esses valores, todos esses princípios? Qual é o preço da fidelidade às causas em que se acredita?

Políticos são corruptos, policiais são corruptos, dirigentes de futebol são corruptos, pastores das indústrias que vendem fé (que alguns ainda insistem em chamar de igrejas) são corruptos... Mas também há corrupção em empresas, emissoras de TV, nas mais diversas religiões e seitas, nos setores de trabalho, nas escolas, clubes, agências de viagem, estabelecimentos comerciais de todo tipo...

Isso é fato. Todo mundo sabe, todo mundo vê. E... infelzimente quase todo mundo hoje em dia acha normal, ou quase normal. Essa coisa de vender a alma pro "diabo", entregar o ouro pro "bandido" existe desde que o mundo é mundo. E só uma minoria se esforçou, ao longo dos tempos, pra tentar mudar isso.

O Renato Russo um dia cantou "Que país é esse?". Pois eu me pergunto: "Que planeta é esse?". O mundo está cheiooo de Hendriks, ou melhor Gutavs! Mas... muitas pessoas os acham espertos e como "o mundo é dos espertos", e mesmo que essa esperteza consista em puxar o tapete alheio... está valendo!!! "Eles é que estão certos", dizem.

E assim caminha a HUMANIDADE(?)... Caminha... até tropeçar nos fantasmas dos erros passados e quebrar a cara!!!


*Anderson, um abraço pra vc e parabéns pela verdade com a qual você interpretou esse grande fdp que foi o ator Gustav Gründgens! rsrsrs

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Mudanças no Blog

Amigos e internautas em geral...
Estou de volta depois de "sumir" por um tempinho...
Eu não estava em JF nos últimos dias e não tive tempo de postar.

Eu sei q estabeleci algumas regrinhas aqui, pra mim mesma. Eu disse q postaria sempre às segundas, quartas e sextas, pondendo postar em outros dias TAMBÉM se sentisse vontade ou se houvesse necessidade.

Eu estava seguindo à risca essa regra. Acho q assim o blog fica realmente mais organizado. Mas... ultimamente eu estava com dificuldades em cumprir a promessa. E não quero q postar aqui se torne pra mim uma obrigação, afinal estou aqui "blogando" por escolha minha, e por prazer. Gosto mesmo de observar a vida... e escrever.

O fato de (devido a alguns acontecimentos em minha vida) o meu tempo estar cada vez mais curto me impede de continuar seguindo os dias q marquei pras minhas postagens. Sendo assim, a partir de agora, não terei mais data certa pra postar. Postarei qdo puder, qdo quiser e tiver o q falar.

Tenho mtooo o q falar, mtos assuntos q quero abordar. Mas vou procurar adequar isso ao meu meu CURTO tempo disponível. Prometo fazer o possível pra não ficar mtos dias sem postar, como fiquei agora.

Não vou "sumir", nem deixar o blog de lado.
PALAVRA DE ESCOTEIRA. rsrsrs

Bjoksss a todos e uma super quarta-feira!!!
Obrigada e até mtooo breve!!!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Em JF agora... CIRCO COM ANIMAIS, NUNCA MAIS!!!


Bom dia amigos e internautas em geral!!!

Hoje trago uma boa notícia, especialmente pros juiz-foranos conscientes dos direitos dos animais!


Lembram-se daquele projeto que foi apresentado na câmara municipal algum tempo atrás e que eu anunciei aqui? Pois bem: a votação foi realizada na última quinta-feira (28 de maio) e ele foi APROVADO por unanimidade.


É o projeto que proíbe a vinda de circos com animais à nossa cidade. Mais uma vez JF faz jus à sua história e dá um passo á frente.


Infelizmente dessa vez, não pude estar presente, devido ao fato de estar de cama por causa de uma forte gripe. Mas...


PARABÉNS AOS QUE LÁ ESTIVERAM!!!

E PARABÉNS JUIZ DE FORA!!!